terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Dilema Académico

Do somatório entre as horas de sono que eu não dormi com o estudo privilegiado da primeira parte da matéria o produto final foi tudo menos bom. Aliás é negro o cenário que tenho na minha frente.
Não fosse isso suficiente, encontro-me ainda no meio de um dilema académico:
Dado que só posso levar à época de recurso 2 cadeiras e tenho 3 cadeiras em atraso qual delas devo preterir em função das outras?
Decidi que Teorias Sociais Contemporâneas (TSC) tenho que fazer e não me admito a mim própria deixar esta cadeira em atraso. A questão agora é: Economia ou Introdução à Análise de Dados (IAD)?
Perante este negro presságio só não choro porque a menina aqui em baixo pede muito...

domingo, 10 de janeiro de 2010

J&M: o nó!


Falta pouco tempo para darem o nó!

A ele conheci-o quando ainda usava o cabelo curtinho e suave como algodão, fazendo as delicias das meninas e dele, já que todas corriam para lhe fazer "cafuné"! E já lá vão quase seis anos!

Agora, as meninas continuam a suspirar por ele, quando passa no seu jeito desligadão. E o cabelo, esse já não é tão suave para fazer cafuné, mas é impossível resistir ao charme das suas rastas!

Mas, meninas ele já foi fisgado!

Ela, conheci-a quando ao entrar numa pastelaria com um amigo me disseram "esta é a namorada do Jonas".

E agora, depois de 4 anos juntos, os meus hipongas preferidos vão dar o nó e eu não vou lá estar!

Resta-me desejar-lhes as maiores felicidades do mundo!

Ao Jonas e à Mari, que é como quem diz ao João e à Mariana um grande viva :)

sábado, 9 de janeiro de 2010

BSO 2009

Orá cá está a BSO '09 que o grupinho das noites maléficas dedicou aqui à menina:

(por ordem alfabética)


  1. André Moreno:Womanizer - Sliimy
  2. Gabriel Silva: Angel - Jon Secada
  3. João Ferrão (Jonas): Sunshine - Patrice
  4. J.Nuno Ferreira (Dandy):Dreams - Van Hellen
  5. Mariana Magrisse:Ponto de Luz - Sara Tavares
  6. Marta Gouveia:Destiny - Zero 7
  7. Rafael Martins (Rafa):Blame It On The Girls- MIKA
  8. Samuel Leal:Wonderful - Gary Go
  9. Tânia Conceição:Red - Daniel Merriweather

Este ano foi caso para dizer que "tarda, mas não falha". Obrigada a todos ;)

E porque nos fazes falta, agora e sempre Together in Electric Dreams - Phil Oakey (Human League), RSF*

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

O tipo de coração

"Há muitos tipos de corações. Há corações pequenos e tímidos, há corações grandes e abertos, há corações onde é preciso meter requerimentos de papel azul e selo de garantia para abrirem as portas e outros cheios de janelas, frescos e arejados. Há corações com trancas, segredos e sistema de alarme que são como cofres de bancos. Corações sombrios e desconfiados, com fechaduras secretas e portas falsas. Corações que parecem simples, mas quando se entra lá dentro, espera-nos o mais perverso dos labirintos. E há corações que são como jardins públicos, onde pessoas de todas as idades podem entrar e descansar. Há corações que são como casas antigas, cheios de mistérios e fantasmas, com jardins secretos e sótãos poeirentos, carregados de memórias e recordações e há corações simples e fáceis de conhecer, descontraídos e leves, sempre em férias como tendas de campismo. Há corações viajantes, temerários e corajosos, como barcos à vela que nos parecem bonitos ao longe, mas que nos deixam sempre na boca o sabor amargo de nunca os conseguirmos abarcar... Há corações missionários, despojados e enormes. Há corações que são paquetes de luxo, onde o requinte é a palavra-chave para baterem... Há corações que são como borboletas e voam de um lado para o outro sem parar, numa pressa ansiosa de viver tudo antes que a vida se acabe. Há corações que são como elefantes do zoo, muito grandes, pacíficos e passivos que aceitam viver limitados pelos outros e que até tocam o sino se os tratarmos bem e lhes dermos mimos e corações aventureiros, sempre prontos para partir em difíceis expedições e se ultrapassarem a si mesmos. Há corações rebeldes e selvagens que não suportam laços nem correntes, corações que correm tão depressa como chitas e matam como leoas, e depois há corações gnus, que sabem que vão ser caçados mas não fogem ao seu destino... Há corações que são como rosas, caprichosas e cheios de espinhos e outros que são campainhas, simplórios e carentes sempre a chamar por afecto. Há corações que são como girassóis, rodando as suas paixões ao sabor do brilho e da glória e corações como batata-doce, que só crescem e se alimentam se estiverem bem guardados e escondidos debaixo da terra. Há corações que são como pianos, altivos e majestosos onde só tocam os que possuem a arte de bem seduzir. E corações como harpas, onde uma simples festa provoca uma sinfonia. Há corações incondicionais que vivem tão maravilhados em descobrir a grandeza de outros corações que às vezes se esquecem de si próprios... Há corações estrategas, que batem ao ritmo de esquemas e planos, corações transgressores que vivem para amar clandestinamente e só sabem desejar o proibido e corações conservadores, que só se entregam quando tudo é de acordo com os seus padrões e valores. Há corações a motor, que vivem só para o trabalho e corações poetas só se alimentam de sonhos e ilusões. Há corações teatrais, para quem a vida é uma comédia ou uma tragédia e corações cinéfilos que registam a beleza de cada momento em frames de paixão. Há corações duros como aço, sem arritmias, onde nada risca e faz mossa e corações de plasticina que se moldam às formas dos corações que amam. Há corações de papel, bonitos e frágeis que se amachucam facilmente e desbotam à primeira lágrima, há corações de vidro que quando se estilhaçam nunca mais se recompõem e corações de porcelana que depois de se partirem ainda sabem colar os destroços e começar de novo. Há corações orientais, espiritualizados e serenos e corações ocidentais hedonistas e ambiciosos, corações britânicos onde tudo é meticulosamente arrumado segundo costumes e convenções, latinos que batem ao som da paixão e da loucura. Há corações de uma só porta que são como grandes casas de família e outros de duas portas, uma para a sociedade e outra para a intimidade. Há corações que são como conventos, silenciosos e enclausurados e outros que são como hotéis, onde se paga o amor sem amor, escandalosos e promiscuos. Há corações parasitas, que vivem do afecto dos outros sem nada dar e corações dadores que só são felizes na entrega. Mas há ainda uma ou outra espécie de corações, os corações hospedeiros que sabem receber e fazem sentir os outros corações como se estivessem em casa, que dão e aceitam amor sem se fixarem, que tratam cada passageiro como se fosse o último, enquanto procuram o coração gémeo, sempre na esperança, secreta e nunca perdida de um dia deixarem de viajar e sossegarem para a vida."
"As Crónicas da Margarida" Margarida Rebelo Pinto
E o teu coração, de que tipo é?
O meu não sei. Por vezes acho que é como um híbrido de todos estes, outras vezes acho que a cada dia é de um tipo diferente e outras ainda, acho que é de um outro tipo. Um tipo que ainda ninguém descobriu que existe!