terça-feira, 11 de maio de 2010

Um tal rapaz, um tal blog, um tal café, uma tal música...

Não somos obrigados a gostar de toda a gente. Ou tão pura e simplesmente não nutrir tão belos sentimentos pelos demais.
Não é que não goste dele*, mas as suas atitudes causam-me urticaria, e durante muito tempo a sua voz irritava-me solenemente. Hoje é-me indiferente. Nunca lhe neguei uma palavra quando devida, e por outros motivos tenho que usar da minha mais profunda cordialidade para tratar de assuntos que não podem ser resolvidos de outra forma. Uma ou outra vez até me fez rir e não posso negar que o rapaz tenta ser simpático comigo!
Se até vai com a minha cara ou não, não faço a mais pequena ideia, talvez faça das tripas coração (ou o contrário) para me falar de forma tão natural...
Até aqui parece uma história como qualquer outra: Banal e sem interesse.
Seria, se o que me trouxesse aqui não fosse descobrir que afinal o rapaz, para além de escrever maravilhosamente bem num blog pertinho do meu (que só não vou divulgar, porque afinal de contas o faz em segredo), conta em pedaços história de vida tão idêntica à minha, que até faz confusão.
Afinal, ele tem os mesmos problemas, os mesmos anseios, os mesmos prazeres, os mesmos pensamentos...
Se calhar sou tão desprezível quanto acho que és, ou então talvez esteja enganada a teu respeito!

[Banda sonora perfeita para as leituras de um tal blog, de um tal rapaz que se calhar não é bem o que julgamos ser]

* Ele é uma criatura que eu, assim como um grupo de amigos da faculdade consideramos desprezível, por conta de situações mais ou menos graves que tenham acontecido por obra e graça dessa mesma criatura.