segunda-feira, 9 de novembro de 2009

A Onda e o Muro

Foi no âmbito do ponto Teoria do Conflito da matéria da cadeira Teorias Sociais Contemporâneas (TSC) que estivemos a visionar o filme A Onda. Baseado em factos verídicos, retrata-nos um liceu da Alemanha contemporânea, onde os alunos, problemáticos na sua maioria, recusam a ideia da existência de um novo regime ditatorial depois do III Reich, julgando-se "demasiado educados".
Em apenas uma semana, em que duraria um projecto escolar, um professor decide adoptar métodos pouco ortodoxos na tentativa de motivar os seus alunos sobre um tema pouco interessante. Aquilo que começou por ser uma motivação transformou-se num movimento social com proporções tais que acaba por mostrar o seu lado mais extremista, a sua facção fascista!
Num curto espaço de temo todos se apercebem que não há remédio para um erro crasso como este.
Percebo agora, 20 anos depois da queda do Muro de Berlim que a Alemanha não está, ainda, unificada. E que os ventos que sopram mudança terão ainda muito trabalho pela frente para destruir aquilo que só tanta estupidez (não consigo arranjar uma melhor palavra para qualificar) pode fazer. Enquanto existirem muros (que não têm que ser necessariamente físicos) a separar os homens, independentemente das suas diferenças, enquanto essas fortalezas existirem, esse momento que marcou o ano de '89 será apenas mais um momento feliz!

Não obstante, facto é que os ventos de mudança já sopram, ainda que de mansinho…

1 comentário:

Luís Gonçalves Ferreira disse...

São os muros existentes que nos devem preocupar, não os que se festejam 20 anos depois. :)

Beijo