Essa tua singular forma de ser, nem sempre trouxe facilidades à nossa relação (bem como a minha, admito que tenho um feitiosinho muito especial), mas sempre soubemos superar as zangas, as birras os confrontos e tudo o resto...
As afinidades são mais que muitas, as discórdias também. Acho até, dever-se a esse facto a nossa tão saudável amizade.
As divagações e dissertações sobre Histórias e estórias, as brincadeiras parvas, as conversas intelectuais, os trabalhos de grupo que não fazíamos (porque nunca o conseguimos fazer juntos), os ataques de riso, a galhofa das aulas de E.F., as cenas deprimentes na Vila, os almoços (nas Galerias, na mãe do "Brasileiro", na Jolima....), as idas ao cinema e às compras, os interesses comuns e tudo o resto que agora servem apenas de pretexto para nos metermos na vida um do outro, porque já não pedimos autorização para entrar, temos confiança mais do que suficiente, para o fazermos.
E hoje, com mais de 350 km de distancia, soube-me tão bem uma palavra tua (ainda que através do msn).
A TUA amizade faz-me bem!
OBRIGADA POR TUDO!
5 comentários:
Bem!
Não estava à espera...
Sinceramente ja nem me lembrava das circuntâncias em que nos conhecemos (sou tão sincero ;D), mas o mais importante (e porque me conheces, e sabes-lo) não foram as circuntâncias, o bê-à-bá do passado, o amarfanhado de coisas nesse dia. A mim interessa-me as pessoas e as relações que elas desenvolvem.
A Amizade é algo tão estranho. Consegue tolerar as diferenças, harmoniza as tópicas, e realça o que é realmente importante - a químicas e a tónica entre as pessoas.
A amizade, acredito ser, aquilo que hoje demonstramos um ao outro: singela troca de palavras que transporta a momentos e a sentimentos nobres (que, na verdade, surgem da mera distância qe nos separa)que são reveladores de traços comuns.
Entre um amigo e outro existe, ou deve existir, uma terceira pessoa que seja capaz, pela sua omnipresença e sapiência, de superar clivangens de tempo espaço. Deus, arquitécto, potência naturalista ou instância filosófica, é o que menos importante. Mais do que o ser, importa o dever-ser e sobretudo o modo-de-ser entre duas pessoas.
Adoro as nossas diferenças, os nossos pontos comuns, as nossas conversas, esta e quaisquer frases e expressões.
Só porque hoje foste capaz de reactivar o meu espírito crítico que julgava esquecido, um BEIJO especial.
Só por este memorando à nossa amizade, mais um beijo especial.
E porque és especial e a redundância de especialidade dá em multiplicação de especificidades especiais (redundância desconexa e só porque fica bem), outro beijo.
Obrigado por tudo
Luís Ferreira
Acho que ainda ficou tanto por dizer...
:D
Beijinhos!
Então diz. Vai-lhe dizendo, sempre. Nunca são demais, as odes aos amigos. Nunca!
Beijinho!
como disse a AnAndrade, as odes aos amigos nunca são demais!
Vai dizendo o que te passa pelo coração!
Beijinho!
A propósito, ADORO-TE AMIGA!
Já não me lembrava disto, Catarina. E estou a chorar como uma criança desmamada.
Andei a vasculhar o teu blog e vim aqui ter. Acho que reli tudo o que escreveste até este dia e apercebi-me que, estupidamente, apesar de estar contigo durante 3 anos, não sabia nada sobre ti. O destino prega-nos partidas e tu és, provavelmente, a maior amizade que me resta dos tempos do Secundário. E eu não soube disso durante muito tempo. E é isso que me faz chorar ao final destas linhas, depois de uma madrugada complicada.
Espero continuar a ter-te comigo, amiga, para sempre.
Quero que saibas, hoje, o quão importante és para mim. Não te vou esquecer nem retirar do coração tão cedo. Por isso, prepara-te.
E eu sei que posso confiar em ti.
Um enorme beijo,
Luís
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